11 de Setembro de 2009

Há bem pouco tempo tomei uma decisão [pequena para alguns, relativamente importante para mim, céptica (ainda) em alguns aspectos]. Comecei a ler "Profecia Celestina", um livro supostamente espiritual. O autor: James Redfield, um conhecido sociólogo norte-americano. Muitas pessoas (umas mais próximas que outras) me tinham já falado no livro e foi o facto do professor Marcelo Rebelo de Sousa o ter aconselhado durante uma emissão do programa que divide com a jornalista Maria Flor Pedroso, na RTP1, que precipitou a minha decisão. Sim confio nas suas escolhas e sim achei que, vá-se lá saber porquê, aquele livro chamava por mim (atenção: não pretendo cair no ridículo com esta afirmação). A verdade é que estou praticamente a acabá-lo e começo a perceber que, de facto, a fé e a crença numa dimensão diferente da material pode, muitas vezes, trazer-nos respostas que a vida real não é capaz de nos dar. Porque não pode. Porque não sabe ou simplesmente porque no mundo físico não temos tempo (nem paciência) para as procurar. O livro explica-nos basicamente que o acaso não existe (não há coincidências) e que a vida é, na verdade, uma sucessão de acontecimentos que, se soubermos compreender e aproveitar, pode, de facto, levar-nos ao lugar aonde pertencemos (porque segundo o autor todos temos um desígnio, uma missão). Lógico que não passei a guiar-me única e exclusivamente por esta mensagem e muito menos passei a procurar desfazer esses acontecimentos ou a tentar conectar-me com a energia superior, que alegadamente nos permite compreender os supostos acasos e processá-los na nossa mente para delinear um caminho, mas... (e lamento ter-vos cortado por momentos a respiração) a verdade é que começo a questionar se esse destino (como, aliás, já havia falado nele noutros textos) existe ou não e, mais importante ainda, se esses acasos acontecem mesmo para nos conduzir até ele. E, curiosamente, muito recentemente aconteceu na minha vida uma situação que me fez reflectir ainda mais a sério em todas estas questões. Não sei se quererá dizer alguma coisa. Vou sabê-lo dentro de dias, mas percebi que, o universo, ou o que acharem conveniente chamar, está, de facto, a empurrar-me para o que havia deixado de acreditar e me preparava mesmo para desistir. Acho que algo ou alguém me tenta dizer que, embora não pareça, este continua a ser o caminho. Será? Que coincidência!, apetece-me dizer...          

 

 

publicado por Inês Alves às 20:09
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